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Coronavírus: O que você precisa saber para proteger sua família

Índice

mãe e criança em uma banheiro, a mãe ajudando a criança a lavar a mão.

O coronavírus tem preocupado muito a população mundial e não é a toa que os principais jornais, revistas e sites do mundo falam constantemente sobre o assunto. Afinal, a doença é considerada uma pandemia pela OMS (Organização Mundial da Saúde),  se difundiu em diversos continentes e agora chegou de vez no Brasil.

Enquanto cientistas do mundo todo trabalham em uma vacina, que mesmo que seja produzida em tempo recorde ainda demoraria meses para chegar, resta a pergunta: o que podemos fazer? Como podemos nos prevenir e como proteger a nossa família?

Em um primeiro momento, o mais importante é entender que a situação é sim grave mas que não devemos entrar em pânico. Existem diversas medidas que podem e devem ser tomadas por todos nós para evitar que o vírus se alastre.

Além disso, a doença oferece um risco maior para idosos e pessoas que já tenham doenças respiratórias. Logo, essa fatia da população precisa de muito mais atenção e cuidados.

Ao restante de nós, cabe tomar todas as medidas preventivas para evitar que a doença se espalhe mais rapidamente.

Neste artigo, damos mais informações a respeito do Coronavírus (COVID-19). Desde o que é esse vírus, como ele é transmitido, seus principais sintomas e todas as medidas que você precisa adotar para proteger a sua família. Leia com bastante atenção e compartilhe para pessoas que necessitem dessas informações.

São informações indispensáveis para que todos saibam o que podem fazer e evitar informações falsas que só propagam o pânico entre as pessoas.

Folha de jornal escrito Coronavirus

O que é o Coronavírus?

Coronavírus é o nome de uma família de vírus com uma estrutura em formato de coroa. Essa grande família viral (COV) é conhecida desde o início dos anos 1960 e causa infecções respiratórias em seres humanos e em animais.

Para alguns vírus da família viral (COV), o vírus circula principalmente entre animais, como morcegos e roedores, que passam a infectar pessoas quando existe convivência próxima. Dessa forma, os vírus sofrem mutações aleatórias e espontâneas.

Acredita-se que o vírus passou a circular na China em dezembro do ano passado. Não se sabe ao certo se o coronavírus teve origem no consumo de animais silvestres.  

O novo Coronavírus provoca a doença que recebeu o nome temporário de  COVID-19, sigla em inglês para“coronavirus disease 2019”. O nome oficial da doença é SARS-CoV-2,  sigla para o nome em inglês “severe acute respiratory syndrome coronavirus 2” .

Esse vírus causa uma doença muito semelhante a um resfriado comum, com infecções respiratórias que podem ser de leves a moderadas.

A grande maioria das pessoas não sabe, mas são infectadas com os coronavírus comuns ao longo da vida. As crianças são as mais propensas a serem infectadas por esses vírus que já existiam e não trazem maiores complicações.

Forma de transmissão

As formas de transmissão do coronavírus ainda estão sendo investigadas. Mas acredita-se que o contágio seja pelas vias respiratórias, por contato físico ou por superfícies contaminadas.

Se sabe até o momento que a doença é transmitida das seguintes formas:

Pelo ar, através de:

  • tosse;
  • espirro;
  • fala;
  • catarro;
  • gotículas de saliva.

Por contato próximo como:

  • aperto de mão;
  • abraço;
  • beijo.

Contato com superfícies não higienizadas:

  • celular;
  • apoio de transporte público;
  • maçanetas;
  • corrimão, entre outros.

Sintomas

Os sintomas do COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, são bastante variados. Os sintomas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) são tosse seca, febre (maior que 37,8°C) e cansaço.

Também é comum que os pacientes sintam dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação na garganta ou náusea, vômito ou diarreia. Mas o vírus causa principalmente sintomas respiratórios.

Os sintomas muitas vezes são semelhantes ao de um resfriado ou gripe comum, por isso, para ficar mais claro, o Ministério da Saúde preparou um infográfico diferenciando o Coronavírus do resfriado e da gripe:

Tabela com os sintomas da Coronavírus comparativo com outras doenças
 fonte: Ministério da Saúde (Agência Brasil)

Os sintomas começam gradualmente e em sua maioria são leves. O tempo de recuperação da doença pode variar, mas costuma ser semelhante ao tempo de recuperação de um resfriado comum.

Entre os sintomas mais graves estão a dificuldade respiratória aguda e a insuficiência renal. Pessoas com outras doenças graves como pneumonia e doenças cardiovasculares podem desenvolver a versão mais crítica da COVID-19 e vir a óbito.

No entanto, a maioria das pessoas que contraiu o vírus se recupera em alguns dias ou semanas. Alguns pacientes podem não apresentar sintomas e mesmo assim estar infectados com o vírus. O Ministério da Saúde estima que pacientes mais jovens têm maiores chances de não apresentar qualquer sintoma.

Qual o período de incubação do vírus?

De acordo com a Organização Mundial Da Saúde (OMS), a estimativa é que o período de incubação seja de 1 a 14 dias. Ou seja, esse é o tempo que o vírus leva para se manifestar. É comum que os primeiros sintomas ocorram por volta de cinco dias após o contágio.

O que fazer ao sentir os sintomas?

Se a pessoa viajou recentemente para um dos países onde foi registrada a doença ou teve contato com pessoas que tenham viajado há menos de 14 dias para esses locais e tenham febre maior que 37,8ºC, tosse e dificuldade para respirar, devem procurar atendimento médico imediatamente e evitar contato com outras pessoas.

É importante também informar que já existem casos de transmissão comunitária no Brasil, ou seja, a pessoa foi infectada sem uma origem definida. Dessa forma, mesmo que você não tenha um histórico de viagem recente ou de contato com pessoas que tenham viajado, é importante procurar atendimento médico no caso indicado. 

O profissional da saúde avaliará se os sintomas indicam alguma probabilidade de infecção pelo coronavírus, coletará material para diagnóstico e iniciará o tratamento.

Como as manifestações clínicas são muito parecidas com as de um resfriado comum e ainda não existe vacina ou tratamento específico, o COVID-19 costuma ser tratado com repouso, ingestão de bastante água e remédios para aliviar os sintomas de acordo com cada caso.

Pacientes que tenham sintomas mais intensos podem ser hospitalizados.

É fundamental que o paciente que contraiu o vírus se mantenha isolado das demais pessoas, evitando assim a transmissão do coronavírus.

Mortalidade

A doença COVID-19 já contaminou mais de 200 mil pessoas no mundo todo, dentre as quais mais de 8 mil morreram. Dessa forma, a taxa de mortalidade do coronavírus no mundo é de 4,1%.

Quando comparada a outras doenças, a taxa de mortalidade da COVID-19 é menor do que a da SARS (8%), síndrome respiratória aguda grave dos anos de 2002 e 2004. Ela é parecida com a da dengue (3,8%) e quase 3.150 vezes maior do que a da gripe comum (0,13%) ou 2.050 vezes maior do que a da gripe H1N1 (0,2%).

No Brasil, o número de pessoas infectadas pelo coronavírus já passa de 530, com mais de 11 mil casos suspeitos e com 4 mortes.

Criança limpando a mão com alcoolgel.

Como você pode se prevenir e proteger seus filhos e idosos

A principal recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), é de higienizar as mãos. É um cuidado bastante simples, mas que deve ser frequente para prevenir diversas doenças contagiosas.

As mãos devem ser lavadas com água e sabão até a metade dos pulsos e higienizadas com álcool 70% antes de encostar em lugares como olhos, nariz e boca.

Outras recomendações essenciais para evitar a transmissão e o contágio do coronavírus, são:

  • evitar multidões e evitar contato próximo com pessoas doentes;
  • evitar sair de casa caso apresente algum sinal de gripe, e caso precise sair, use máscara;
  • se viajar a locais com circulação do vírus, evite contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos) e a circulação em mercados de animais e seus produtos;
  • mantenha distância de pessoas tossindo ou espirrando;
  • ao tossir, leve seu rosto ao ombro ou parte interna do cotovelo ou use lenço de papel para cobrir a boca e o nariz;
  • objetos tocados frequentemente, devem ser higienizados com álcool, principalmente em lugares públicos;
  • evite contato como abraço, aperto de mãos ou beijo no rosto;
  • higienize as mãos após tossir ou espirrar;
  • evite tocar nos olhos, nariz e boca sem antes lavar as mãos;
  • não compartilhe objetos de uso pessoal;
  • lave suas mãos frequentemente por pelo menos 20 segundos com água e sabão.

Crianças são menos propensas a contraírem o vírus. Mesmo assim, tome todos os cuidados mencionados acima com elas também. Se você tem parentes idosos em casa, o cuidado deve ser redobrado.

Além disso, é importante neste momento que se evite o contato de jovens e crianças com pessoas mais idosas, como o contato entre avós e netos. Os cuidados com os idosos tem que ser especiais. Faça mercado, ajude a minimizar o risco dessas pessoas. 

O Ministério da Saúde explica que não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus.

Informações importantes

  • até o momento não há nenhuma evidência de que animais domésticos como cães e gatos tenham sido infectados ou possam espalhar o coronavírus;
  • máscaras devem ser utilizadas por quem apresenta sintomas da doença, pois previne que alguém infectado espalhe o vírus e venha a contaminar outras pessoas ou por pessoas que tenham contato com outras infectadas;
  • A maior parte das pessoas mortas pelo COVID-19 tinha mais de 60 anos ou tinha outras doenças como: diabetes, hipertensão e problemas respiratórios;
  • o risco de contaminação por produtos vindos da China é baixo pois o vírus não dura muito tempo fora de algum organismo hospedeiro.

O que podemos fazer nesse momento é manter a calma e seguir as recomendações do Ministério da Saúde. Não há motivos para pânico.

Se você teve contato com pessoas que estiveram no exterior e em países com o foco do vírus e apresentar sintomas, procure ajuda médica. Se você for diagnosticado com o vírus, siga as recomendações médicas e não entre em pânico.

Não menos importante é prestar atenção nas informações que vão sendo divulgadas pelo Ministério da Saúde. Cuidado com as “fake news”! Não espalhe notícias que não tenham vindo de fontes confiáveis.

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